A crise financeira de 2008 foi um evento que abalou o mundo inteiro e ainda afeta muitos países ao redor do mundo. O boom econômico que ocorreu na década de 1990 e 2000 criou uma ilusão de que a economia global estava preparada para enfrentar qualquer dificuldade. No entanto, a realidade se provou diferente quando a bolha financeira estourou e a nossa economia caiu.

A crise financeira aconteceu quando os preços dos imóveis nos EUA começaram a cair, o que criou uma onda de inadimplência nos empréstimos. Estes empréstimos de alto risco eram distribuídos por bancos de investimento e vendidos a manufatura, mercado que também viu a venda de títulos colapsar quando a onda de inadimplência aconteceu. Esta prática conhecida como subprime foi uma das causas da crise financeira.

A queda do mercado acarretou em uma grande perda de empregos na indústria financeira e setores relacionados. Em resposta, o governo dos EUA lançou um pacote econômico de resgate e a taxa de juros foi reduzida para ajudar a salvar o mercado financeiro. No entanto, a crise ainda levou muitas pessoas à pobreza, como desabrigados e desempregados, pois o setor imobiliário e outros setores ainda precisavam de cortes de custos para reorganizar suas finanças.

A crise financeira também teve um impacto duradouro na economia global, o que inclui a queda de exportações e o aumento dos preços dos produtos, além da pobreza e da diminuição do nível de vida de muitas pessoas. Esta situação tem levado alguns países a um estado de instabilidade política.

Em conclusão, a queda do mercado de 2008 foi um evento que mudou a forma como encaramos as crises financeiras. Na época, o boom econômico foi entendido como uma era de grandes possibilidades, mas agora sabemos que nada é permanente. A crise financeira de 2008 nos mostrou como as ilusões podem estar longe da realidade e como as economias podem ser fragéis. Portanto, precisamos estar preparados para o futuro e desenvolver soluções sustentáveis que possam ajudar a economia global a se recuperar.